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NOSSOS GRUPOS

 KEKERÊ

3-7 ANOS


ERÊS

8-13 ANOS


SOMODÉ

14-17 ANOS


COLETIVO MIP

O trabalho com o Kekerê é focado na ludicidade que o ambiente alfabetizador possibilita com o papel fundamental de interação entre o cuidar e educar garantindo às crianças o direito à infância, construindo um trabalho nas bases: alegria, o gosto pelo riso e pela diversão, a celebração da vida. Portanto, muita brincadeira, muito brilho no olho, muito riso, muita história, muito axé…


ALFABETIZAÇÃO

A educação para liberdade (FREIRE, 2014) começa desde a primeira infância, por isso democratizar o acesso dos materiais é uma possibilidade de garantir a autonomia dos viventes, o cuidado que eles desenvolvem com seus materiais relaciona-se diretamente, ainda que inconscientemente, com o autocuidado que desenvolve-se sobre si.

A primeira turma está destinada às crianças com idade escolar a partir de seis anos, idade que devem estar matriculadas no primeiro ano do ensino fundamental. A segunda turma são crianças com faixa etária entre oito até adolescentes de quatorze anos. Foi preciso estabelecer metas de aprendizagem diferentes para cada grupo de crianças com níveis de aprendizado diferentes.

Observar sensivelmente as especificidades de cada criança é uma responsabilidade, é cuidadoso. Acreditamos incansavelmente no aprendizado de cada criança, e entendemos os desafios como força transformadora da prática.

SOCIALIZAÇÃO E LIVRE BRINCAR

A educadora Camila Zarite desenvolve o trabalho com o kekerê acreditando nos pilares da ludicidade e cooperativismo como metodologia para o desenvolvimento emocional, físico e cognitivo das crianças pequenas. Visando garantir às crianças o direito a brincar e a aprendizagem pelo convívio.


DANÇA AFRO

Ernane Ferreira, arte educador pela dança afro, vem trabalhando a corporeidade e a ludicidade na primeira infância. Considerando a relação e especificidades destes corpos ao se relacionar com os campos de brincar e dançar, a partir da percepção do impacto simbólico contido nas simbologias dos Itans pela contação de histórias, paramentas e demais elementos contidos no conjunto cultural das heranças africanas.

Musicalização

Iniciamos o ano de 2024 com uma nova adição ao nosso programa educativo, Música e Movimento, para nossos Kekerês, um grupo de crianças de 3 a 7 anos.

Ministrada pelo educador Diego Escobar, que também é percussionista e acompanha nosso coletivo Colerê Providência, a musicalização infantil, com uma perspectiva afro-referenciada, visa ao desenvolvimento cognitivo, estimulando a criatividade, potencializando a memória e a concentração, entre outros benefícios.

Os Kekerês que estão matriculados nesta nova turma se apresentaram com o Colerê pela primeira vez no ano passado e provavelmente irão adicionar a percussão à sua próxima participação.

 

ERÊS

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Erês Respeitando a autonomia dos viventes, lutando pela garantia de uma proposta educativa de qualidade, nossas principais ações para o ensino das relações etnico raciais na infância consistem nas seguintes atividades:


COLERÊ

O coordenador geral e educador Ernane Ferreira desenvolve o trabalho com dança afro desde 2017 na Casa Amarela, acreditando no potencial educativo e reflexivo da dança. Na dança afro, o corpo é o instrumento de ligação com o mundo e com nossa ancestralidade, com os ritmos africanos e a própria terra. Conhecer a dança afro desde a infância é nossa tentativa de ensino e desenvolvimento pleno de uma aprendizagem de movimento, gesto, ritmo, expressão e conhecimento ancestral, é uma forma de comunicação pela linguagem do corpo que se traduz para o entendimento de todos os povos, gêneros e idades. 

BOXE

O educador Erivan Feitosa desenvolve o trabalho com o boxe na Casa Amarela desde 2019, acreditando nos pilares corporeidade e cooperativismo como metodologia para o desenvolvimento emocional, físico e cognitivo das crianças. O trabalho com o boxe é fundamental para o auxílio do desenvolvimento da disciplina e manutenção do equilíbrio da mente das crianças, bem como respeito e coletividade. 



HIPHOP

A educadora Juliana Mello desenvolve o trabalho com a dança na Casa Amarela desde 2017 acreditando nos pilares corporeidade e cooperativismo como metodologia para o desenvolvimento emocional, físico e cognitivo das crianças. O trabalho com o Hip-hop é fundamental para a construção do senso crítico das crianças, com apoio da professora as aulas, além da dança, alcançam discussões politizadas sobre o contexto social das crianças desse grupo. 

INGLÊS

A educadora Nina Ghani desenvolve o trabalho com a língua inglesa na Casa Amarela desde 2020, acreditando nos pilares da oralidade como metodologia para o desenvolvimento emocional, físico e cognitivo dos viventes.


MÚSICA - ORQUESTRA LUNA

A música é um dos aspectos afro-brasileiros mais emblemáticos. Um povo que não vive sem dançar, sem cantar, sem sorrir e que constitui a brasilidade com a marca do gosto pelo som, pela música, pela dança. As educadoras Glaucia Maciel e Juliane Souza desenvolvem o trabalho com ensino de música na Casa Amarela desde 2019, acreditando nos pilares oralidade, memória, ludicidade, corporeidade e cooperativismo como metodologia para o desenvolvimento emocional, físico e cognitivo das crianças. 

Pequenos Contadores de Histórias

A educadora Gaby Makena vem construindo com as crianças através dessa turma um trabalho com diferentes tipos de textos, imagens e outras fontes de pesquisa mas principalmente as histórias dos personagens de importante atuação no território da Providência e personagens negros atuantes no Brasil, como uma estratégia de caminho que ajude a melhorar a comunicação, atenção, iniciativa e, principalmente, a noção de pertencimento e identidade racial. 



Skate ~ Pista Santo Skate

O educador Vinicius Martins desenvolve o trabalho com o skate na Casa Amarela desde 2020, acreditando nos pilares corporeidade e cooperativismo como metodologia para o desenvolvimento emocional, físico e cognitivo das crianças. As aulas externas são um diferencial nessa proposta educativa, como possibilidade das crianças explorarem ainda mais o próprio território, construindo parcerias e desenvolvendo a autonomia.

Alfabetização e Letramento

A educadora Gaby Makena desenvolve o trabalho de alfabetização e letramento com 4 grupos. O investimento nesse segmento é um dos direcionamentos da Casa, nossa tentativa coletiva que todos nossos viventes tenham um processo de alfabetização garantido onde possam aprender a ler e a escrever de forma autônoma, utilizando a escrita para resolver problemas do dia a dia, facilitando assim suas práticas sociais podendo produzir cada vez mais outros gêneros e produções textuais.

Informática

Graças à ampliação do programa de inclusão digital, os integrantes do grupo Erês estão tendo aulas de informática também, como uma preparação ao que seria a introdução feita no grupo da faixa etária acima.

 
 

SOMODÉ

 

 

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A juventude é a fase que o indivíduo consolida as informações e conhecimentos necessários para o exercício da cidadania. Acreditamos que a educação voltada para a identidade racial pode contribuir na ampliação do acesso e permanência de jovens na escola, universidade e mercado de trabalho, possibilitando o diálogo com saberes e valores da diversidade.


 Educação em saúde

A educadora Mariana Andrade desenvolve o trabalho de educação em saúde com o objetivo qualificar a educação dos jovens acerca das questões de saúde nessa idade, acreditando que a educação pode colaborar no processo de prevenção de algumas doenças e construir uma relação preventiva com a saúde e bem-estar , incentivando ao autoconhecimento do próprio corpo, e oportunizar saberes que fundamentam o desenvolvimento da autonomia em diálogo com as questões raciais.

Educação em saúde mental

A educadora Mylena Vicente desenvolve o trabalho de educação em saúde mental com o objetivo de qualificar a educação dos jovens acerca das questões de saúde mental, acreditando que a educação emocional e autoconhecimento podem colaborar no processo de aprendizagem e desenvolvimento das relações sociais pelo recorte racial.


Texto e escrita

A educadora Gaby Makena desenvolve o trabalho de texto e escrita intencionando criar condições para que o vivente desenvolva sua competência comunicativa, discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo variado e adequado ao contexto, às diferentes situações sociais, interessando – se em ampliar seus recursos expressivos, seu domínio da língua padrão em suas modalidades oral e escrita. 

Informática

O educador Wallace Lima desenvolve o trabalho de informática acreditando na inclusão digital como processo emancipatório para o grupo, intencionando a qualificação profissional para o mercado de trabalho, incentivando ainda o processo de leitura e escrita nas aulas.

 
 

MIP

 

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 PROGRAMA EDUCATIVO

Comunicação e Território

Escrita e Liderança

Matemática e Crochê

Corporeidade

Educação em Saúde

PROGRAMA PROFISSIONALIZANTE

Cursos de profissionalização com duração de 4 a 7 meses - Apoio FUND FOR WOMEN / L'ORÉAL BRASIL

Cosméticos Naturais

Costura e Modelagem

Culinária

Design de sobrancelha

Empreendedorismo

Tranças


CORPOREIDADE

O Ritual do Rebolado é uma atividade educativa acolhedora que integra dança, saúde e ancestralidade em um formato dinâmico e enriquecedor. Através de técnicas corporais, coreografias, o contato e conhecimentos ancestrais de ervas medicinais, assim promovendo o bem-estar físico, mental e espiritual, enquanto celebra o empoderamento pessoal/coletivo.

Objetivos Gerais

Empoderamento e Autoestima:

Fortalecer a autoconfiança das participantes, promovendo a expressão individual e o empoderamento pessoal/coletivo.

Saúde Física e Mental:

Melhorar o condicionamento físico e promover o bem-estar mental através de técnicas de respiração, alongamentos, exercícios leves, técnicas de dança com bases rebolativas.

Conexão Espiritual e Ancestralidade:

Reconectar as participantes com suas raízes culturais e espirituais, valorizando saberes ancestrais e práticas de autoconhecimento.

Saúde DA MULHER

O objetivo geral deste projeto é a formação, fortalecimento e capacitação de mulheres através da Saúde Cativa e MIP, projeto social que visa a educação em saúde como estratégia eficaz para a promoção e prevenção em saúde. Com estratégias que fortaleçam as questões de gênero e classe, priorizando a troca de saberes entre os pares. Utilizando a roda como símbolo principal de emancipação. Tendo os direitos à saúde da mulher e das mulheres idosas, como eixo principal do cuidado. Explorando temas como direitos sexuais e reprodutivos, feminicídio, a hiperssexualização dos corpos negros . Desenvolvimento e implementação de estratégias para o autoconhecimento, para a melhoria das condições de vida, ingresso no mercado de trabalho, direito político e políticas públicas por meio de trocas de saberes em roda.

Objetivos Gerais

O diálogo sobre educação, trabalho e saúde, abordando os diferentes aspectos da vida de forma integrada, voltada para o planejamento de vida e para a utilização de estratégias que proporcionem melhor qualidade de vida, visando a empregabilidade;

A realização de atividades com o fim de proporcionar a população em situação de vulnerabilidade social meios para exercitarem sua expressão corporal e escrita, fortaleçam sua autoestima, e conquistarem o equilíbrio interior, com oficinas voltadas para o autoconhecimento e fortalecimento.


 

Comunicação e Território

As aulas de Comunicação e Território se baseiam em debates atuais e antigos que envolvam temas que nos atinjam diretamente, principalmente o Morro da Providência e Zona Portuária como um todo. São divididas as perspectivas e também compartilhados alguns conceitos teóricos. A partir disto, entendemos como a comunicação é um agente de poder, seja ela de forma oral, escrita ou em outras formas de símbolos.

Objetivos Gerais

Aguçar o senso crítico a partir de suas vivências e reflexões - individuais e coletivas -, entendendo que informação é poder e a desinformação um projeto de uma país que foi colonizado. Desenvolver as diversas formas de comunicação, centrando no território e em si como parte disso.